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Internacional: Sul-africano quer atravessar Atlântico a remo e bater recorde mundial

25/02/2021

Objetivo é cruzar os 7.200 km da África do Sul ao Brasil em 71 dias

 

Se a expectativa se confirmar, o recorde mundial de travessia do Oceano Atlântico a remo deve ser quebrado: o sul-africano Zirk Botha deve chegar na sede do Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ) em Cabo Frio no domingo, 28. O ex-oficial da marinha de 59 anos terá concluído o percurso de 7.200 km (4.000 milhas náuticas) da Cidade do Cabo, na África do Sul, até Cabo Frio (RJ), no Brasil, em 71 dias. O navegador começou a viagem, sozinho, no dia 19 de dezembro.

 

Zirk Botha também pode estabelecer o recorde mundial como a primeira pessoa a remar o percurso sozinho e sem o apoio de qualquer embarcação de segurança. A marca anterior pertence à dupla Wayne Robertson e Braam Malherbe, que completaram a travessia em 92 dias no ano de 2017. 

 

À bordo de um barco construído por ele mesmo, Zirk adota a estratégia de ficar longe dos barcos de pesca, além de redobrar a atenção a outros navios e campos de petróleo, tradicionais na costa do Rio de Janeiro. 

 

"Eu completei 3750 milhas náuticas em 65 dias e tenho menos de 240 pela frente. Fui empurrado por fortes ventos de popa, que é como correr com um cavalo selvagem”, disse Zirk Botha à assessoria da prova Row2Rio2020. "O mar estava muito agitado e os ventos estavam fortes. Pelo menos, agora, a condição está mais calma, mas tudo isso é muito difícil, estou ansioso para concluir! Tem sido mentalmente desgastante. Não estava preparado para esse tipo de desafio” continua o velejador.

 

Enquanto Zirk Botha se aproxima da meta em Cabo Frio, os brasileiros do Iate Clube do Rio de Janeiro se preparam para uma recepção de herói. Mas nenhum dos amigos e familiares do sul-africano poderão estar na linha de chegada, pois os moradores do país estão atualmente impedidos de entrar no Brasil pelas restrições de viagem relacionadas à pandemia do coronavírus (covid-19). 

 

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